sábado, 30 de julho de 2011

Os assuntos incómodos são para evitar... ou não!

Queria ver se encerrava o assunto "Minas de Lisboa" de vez.

Algumas pessoas ficaram ofendidas com a minha publicação e disseram (e ainda dizem) que eu não tenho nada que me "intrometer" nos assuntos de Lisboa. Bom, meus senhores, se o problema é esse, fechem os olhos e imaginem que eu sou outra pessoa qualquer, porque as palavras, essas, continuam a ser exactamente as mesmas.

Há uns tempos, numa das muitas (e famosas) peixeradas em que participei, esta foi n'As Cortes se a memória não me falha, muitos me criticaram por eu ter alegadamente tratado pessoas de outros Condados como "estrangeiros". Seria muita coincidência se algumas dessas pessoas fossem as tais que andam por aí a dizer que eu, sendo de Coimbra, não tenho nada a ver com o que se passa em Lisboa? Ironia do destino...

Seria interessante que o que aconteceu relativamente a este assunto pudesse ser alvo de reflexão e, quem sabe, se aprendesse algo para que, no futuro, situações desta natureza possam ser evitadas.

Adiante. Outra questão que convém ficar bem assente. O que se passou em Lisboa não é caso para ficar impávido e sereno, mas também não é o fim do mundo. Não é o fim do mundo por um motivo muito simples: tem solução. Se não tivesse solução, aí sim, seria o fim do mundo. Portanto, quem está a dramatizar em excesso, abra os olhos para a realidade. E quem acha que não se passa nada e está tudo bem, abra os olhos também.

Lisboa tinha uma boa sustentabilidade financeira. Em termos de gastos automáticos, tem os 450 cruzados que se evaporavam diariamente com a mecânica da corrupção e esbanjamento, e tem os 400 cruzados (máximo) que podem eventualmente evaporar diariamente com a mecânica dos banquetes. Somando isso, dá 850 cruzados. Ora, meus senhores, só com as Minas, Lisboa angariava uma média de 900 cruzados diários. E há ainda que contabilizar os lucros da venda de animais e dos impostos. Portanto, decididamente, Lisboa estava num óptimo caminho. Como tal, ver os lucros das Minas descer de 900 cruzados para 150 cruzados, sim é preocupante, e requer medidas de recuperação, mas não é o fim do mundo. Tão simples quanto isso.

Não sei se já há um plano de recuperação traçado, mas de qualquer das formas não deverá ser algo que se afaste muito do que eu aqui vou dizer. Neste momento, pode-se dizer que a recuperação está dividida em duas fases: uma inicial para reduzir os prejuízos gerados pelas Minas em níveis mais baixos e uma secundária para, uma vez tendo as Minas em níveis mínimos que não gerem prejuízo, aumentar uma a uma de forma a aumentar os lucros.

As Minas 1 (Ferro - Lisboa e Santarém) e 6 (Pedra - Montemor e Évora) encontram-se nessa situação (geram prejuízo), pelo que presumo que será essa a estratégia que será seguida. No caso da Mina 1, deverá chegar ao nível 8 para deixar de gerar prejuízo, e no caso da Mina 6, basta o nível 6. A partir daí, é armazenar minérios e continuar com os Upgrades nas diferentes Minas e deixar as de Ouro para último por serem as mais caras e porque, ao aumentar as outras, está-se também a aumentar a produção de minérios. Uma das estratégias que poderá ser usada para acumular minérios rapidamente será o encerramento das Minas de Ouro, que são as mais caras em termos de manutenção e consumo de minérios. Efeito inevitável: Queda abrupta do Tesouro.

Mais logo falarei sobre as Minas de Coimbra, para os Lisboetas não se sentirem privilegiados por terem conseguido captar a minha atenção durante os últimos 3 dias! hihihi

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