quarta-feira, 27 de julho de 2011

Razia nas Minas de Lisboa

Na estreia deste glorioso espaço de análise e opinião, recebi uma carta de um cidadão de Lisboa preocupado com a situação inconstante das Minas do seu Condado e pediu que essa questão fosse analisada aqui.

As Minas de Lisboa, como muitos já devem saber, sofreram múltiplas quedas de estado, seguidas de quedas de nível e, inclusive, alguns desabamentos. Ao todo, registaram-se 17 quedas de nível (downgrades) e 3 desabamentos, que podem ser divididos em 3 períodos.


Primeiro período:

18 de Junho: Queda de estado em todas as Minas, excepto na Mina 4.
19 de Junho: Queda de nível na Mina 7.
20 de Junho: Queda de nível na Mina 5.
21 de Junho: Queda de nível na Mina 3.
22 de Junho: Queda de nível nas Minas 2, 6 e 7.
23 de Junho: Queda de nível nas Minas 1, 3 e 5.
24 de Junho: Queda de nível na Mina 6.
25 de Junho: Queda de nível na Mina 1.
26 de Junho: Queda de nível e desabamento na Mina 2.
27 de Junho: Queda de nível na Mina 1.
29 de Junho: Todas as Minas voltam ao estado Bom.

Segundo período:

2 de Julho: Queda de estado em todas as Minas.
3 de Julho: Queda de nível nas Minas 3 e 5 e desabamento na segunda.
4 de Julho: Desabamento na Mina 5.
10 de Julho: Todas as Minas voltam ao estado Bom.

Terceiro período:

11 de Julho: Queda de estado em todas as Minas, excepto na Mina 5.
12 de Julho: Queda de nível na Mina 4.
13 de Julho: Queda de nível na Mina 4.
14 de Julho: Todas as Minas voltam ao estado Bom, excepto a Mina 7.


Feitas as contas, os prejuízos gerados apenas pelas quedas de nível ascendem os 66.659,00 cruzados. No entanto, não é apenas esse o valor que deve ser contabilizado. A produtividade das Minas também foi drasticamente afectada e tão cedo não é recuperado. Ter Minas a funcionar é hoje mais caro e menos rentável para Lisboa, o que torna a sua recuperação muito mais lenta. Mas os prejuízos não se ficam por aqui, há ainda que contabilizar os milhares (ou, por ventura, dezenas de milhares) de cruzados em ferro e pedra usados nos chamados trabalhos urgentes, tendo em conta que, em vez de ser ordenado o imediato encerramento das Minas por 1 dia apenas, para que os trabalhos urgentes fossem gratuitos (abdicar-se-ia dos cerca de 900 cruzados de lucro desse dia) e fossem poupados dezenas de milhares cruzados, optou-se por deixar as Minas abertas e pagar os trabalhos urgentes na íntegra, sujeitando as Minas a eventuais quedas de nível - esta foi a decisão que condenou o Condado ao estado a que chegou.

Algumas definições para ajudar os leitores menos "especialistas" em matéria de Minas:


Trabalhos urgentes - Servem para aumentar o estado das Minas. Neste caso, serviria para o estado das Minas subir de Médio para Bom, impedindo assim qualquer queda de nível.
Fórmula: 3 x Manutenção Diária

Estado das Minas
- O estado de uma Mina apenas serve para determinar as probabilidades de a Mina descer de nível ou de desmoronar. Existem 3 estados: Bom, Médio e Perigoso. Quanto menor o estado, maior as probabilidades (em estado Bom, as probabilidades são nulas).

Nível das Minas
- O nível das Minas determina o custo de manutenção das Minas (calculado consoante o número de mineiros - X pedra e Y ferro por mineiro) e determina ainda a produtividade das Minas (também calculado consoante o número de mineiros - Z ouro/pedra/ferro por mineiro). Quanto maior o nível, maior a margem de lucro (diferença entre a receita e a despesa, sendo a receita superior), até ao chamado Nível Óptimo. A partir do Nível Óptimo, a situação inverte-se, quanto maior o nível, menor a margem de lucro.

Nível Óptimo
- É o nível onde a diferença entre a receita e a despesa é superior a todos os outros níveis, conseguindo-se assim a maior margem de lucro.

Melhoramento de Nível
ou Upgrade - É o procedimento usado para aumentar o nível de uma Mina. É extremamente caro.
Fórmula: 4 x Manutenção Diária com Mina cheia

Queda de Nível
ou Downgrade - Corresponde à descida do nível de uma Mina. Apenas acontece quando o estado da Mina é inferior a Bom.


Desde 7 de Junho até hoje, Lisboa lucrou 23.883,58 cruzados, proveniente das Minas (em ouro, ferro e pedra). Se as Minas tivessem sido encerradas por 1 dia e tivessem sido efectuados os trabalhos urgentes, admitindo 3 quedas de nível - um na Mina 7, outro na Mina 2 e outro na Mina 3 -, Lisboa teria lucrado 42.066,66 cruzados, uma diferença de 18.183,08 cruzados, mesmo com todos os dias de Minas fechadas, e teriam ainda sido evitados 14 quedas de nível, o que salvaria um total de 65.151,00 cruzados. Poderia ainda fazer uma estimativa de quanto não se ganhou devido ao encerramento das Minas, no entanto os valores já são suficientemente altos e já dá para se ter uma ideia.

Resumindo e concluindo, se tivesse havido uma reacção correcta e rápida face à descida de estado das Minas, Lisboa estaria, por esta altura, cerca de 85 mil cruzados (sem contabilizar o prejuízo dos trabalhos urgentes pagos) mais rica do que está neste momento.

O prognóstico de Lisboa para os próximos tempos não está muito sorridente. O lucro médio diário das Minas baixou de 900 cruzados para 150 cruzados. Uma descida muito acentuada que pode deitar a perder a tão desejada recuperação financeira e conduzir a dívida, novamente, no sentido negativo. Para já, isto é apenas uma especulação, mas o tempo revelará, a seu tempo, quais os reais impactos desta situação no futuro Lisboeta.

Fica por esclarecer a origem de todo este incidente. Das duas uma, ou foi desleixo do Intendente das Minas, que não efectuou as manutenções das Minas, ou foi um bug. Já foi assegurado em público que as manutenções foram efectuadas, no entanto, segundo consta, também ainda não foi reportado nenhum bug às autoridades competentes.

5 comentários:

  1. Sinceramente valorizamos demais o "mérito" dos bugs. Acredito mais no descuido por parte do IOM do que nessa eventual desculpa de bug. É sabido que 1 dia de falta de manutenção pode ser o suficiente para o desastre. Estes dados revelam que houve muito mais do que 1 dia de descuido.

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  2. Bom trabalho na difusão dos valores.

    Continua Nortadas

    :)

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  3. Não verifiquei os valores, mas parecem-me crediveis. Parabens pelo report, Nortadas... no entanto esta é uma "discussão" ingloria, pois Lisboa está a ter o que quer, graças à teimosia de um conselheiro e à cegueira dos que lhe poderiam "por um travão". Quando me apercebi da situação em Lisboa, ofereci ajuda. Sei que outros cidadãos fizeram o mesmo... fomos gozados e ostracizados. Como tal, tudo está bem pois é este o desfecho que Lisboa pretendia... Siga pra Bingo!

    Ass: Liadan que não consegue comentar sem ser anonimamente

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  4. Infelizmente Liadan, estás errada...tudo isto começou com uma ideia de gente que agora se esconde para atirar pedras a Platy, deixando suas cabeças bem tapadinhas para não serem identificados... Pena é ver Platy ser enxovalhado por aí, quando afinal de contas, apenas fez o que lhe mandaram fazer...
    Claro que seria bom demais pedir que esses covardes deitassem abaixo o capuz e mostrasse a cara...mas pronto..deve ser mesmo demais, porque ao fim de tanto tempo, eles continuam caladinhos que nem ratos!

    Platy foi um excelente mineiro até lhe encherem a cabeça com planos e contas erradas...pena que muitos se tenham esquecido disso.

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  5. Platy não percebe nada de economia! Basta ver a proposta dele para baixar o salário dos mineiros em 1 ou 2 crz (para quem não sabe felizmente não é possível descer dos 15 crz) e a proposta de aumentar os impostos!

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