Chegou agora o momento da verdade para as ilustres Minas de Coimbra.
Na semana passada, entre os dias 24 e 30 de Julho, Coimbra lucrou 473,75 cruzados, uma média diária de 70 cruzados. Quanto lucraria com as Minas optimizadas? Nada mais, nada menos, do que 2.776,40 cruzados, uma média diária de 400 cruzados! Por dia, Coimbra não ganha 330 cruzados que poderia ganhar com as Minas optimizadas.
Creio que nesta altura a maioria se está a interrogar sobre a sustentabilidade financeira de Coimbra. Bom, não é um caso semelhante ao de Lisboa, que as Minas sozinhas cobrem as despesas automáticas todas. Em termos de despesas automáticas, Coimbra gasta os mesmos 400 (valor máximo) cruzados que Lisboa em refeições e gasta ainda 350 cruzados em corrupção e esbanjamento, menos 100 cruzados que Lisboa, tendo em conta que o cálculo é feito de 50 cruzados por povoação. O factor que explica esta diferença é precisamente o número de mineiros que é directamente influenciado pela população. Lisboa tem mais 300 habitantes do que Coimbra. Coimbra tem, em média, 120 mineiros por dia. Já Lisboa tem, em média, 180 mineiros por dia. É, sem sombra de dúvida, uma diferença colossal.
No entanto, e apesar da diferença de mineiros, Coimbra dispõe de um "desconto" de 100 cruzados na despesa de corrupção de esbanjamento, por ter menos 2 povoações que Lisboa, e ainda poderia cortar mais nessa despesa com o encerramento de cidades (no mínimo, 50 cruzados). Uma outra opção a ter em conta é precisamente a redução da despesa com banquetes: a compra de alimentos baratos pode permitir uma redução dessa despesa de até 100 cruzados. Feitas as contas, as Minas, com os mineiros que há, poderiam cobrir 60% da despesa. Os restantes 40% teriam de ser cobertos com lucros da venda de animais e outras fontes de rendimento a critério da criatividade dos eleitos. Claro que um aumento do número de mineiros permitiria um aumento dos lucros das Minas.
Estas inevitáveis comparações entre Coimbra e Lisboa remetem-nos para uma outra questão: Quantos Condados somos capazes de sustentar? Será um tema a analisar no futuro.
Passemos agora ao momento mais esperado: Quanto custaria o processo de optimização das Minas? No total, custaria 101.068,00 cruzados. Um total de 3.658 quintais de pedra e 2.624 kg de ferro para efectuar 20 Upgrades.
Mina 1, de Ouro, entre Aveiro e Viseu (nível 4). Foi a Mina com maior afluência durante o período em análise, com 271 mineiros. Possui uma média diária de 38 mineiros. Esta Mina produziu 12.804,75 cruzados, uma média diária de 1.829,25 cruzados, e gastou 258 quintais de pedra e 220 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 37 quintais de pedra e 31 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra ganhou 947,75 cruzados com esta Mina, uma média diária de 135 cruzados. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 49.464,00 cruzados, sendo necessários 1.758 quintais de pedra e 1.308 kg de ferro para executar um total de 6 Upgrades.
Mina 2, de Ferro, entre Lamego e Viseu (nível 8). Foi a segunda Mina com menor afluência durante o período em análise, com 107 mineiros. Possui uma média diária de 15 mineiros. Esta Mina produziu 143 kg de ferro, uma média diária de 20 kg de ferro, e gastou 43 quintais de pedra e 34 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 6 quintais de pedra e 5 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra perdeu 136 cruzados com esta Mina, uma média diária de -19 cruzados. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 7.161,00 cruzados, sendo necessários 255 quintais de pedra e 189 kg de ferro para executar um total de 2 Upgrades.
Mina 3, Pedreira, junto à Guarda (nível 5). Foi a Mina com menor afluência durante o período em análise, com 71 mineiros. Possui uma média diária de 10 mineiros. Esta Mina produziu 101 quintais de pedra, uma média diária de 14 quintais de pedra, e gastou 20 quintais de pedra e 16 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 3 quintais de pedra e 2 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra perdeu 235 cruzados com esta Mina, uma média diária de -34 cruzados. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 11.530,00 cruzados, sendo necessários 430 quintais de pedra e 290 kg de ferro para executar um total de 6 Upgrades.
Mina 4, de Ferro, entre Coimbra e Leiria (nível 8). Foi a terceira Mina com maior afluência durante o período em análise, com 151 mineiros. Possui uma média diária de 21 mineiros. Esta Mina produziu 202 kg de ferro, uma média diária de 29 kg de ferro, e gastou 58 quintais de pedra e 45 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 8 quintais de pedra e 6 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra perdeu 94 cruzados com esta Mina, uma média diária de -13 cruzados. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 7.161,00 cruzados, sendo necessários 255 quintais de pedra e 189 kg de ferro para executar um total de 2 Upgrades.
Mina 5, Pedreira, entre Leiria e Alcobaça (nível 7). Foi a segunda Mina com maior afluência durante o período em análise, com 235 mineiros. Possui uma média diária de 33 mineiros. Esta Mina produziu 391 quintais de pedra, uma média diária de 56 quintais de pedra, e gastou 72 quintais de pedra e 50 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 10 quintais de pedra e 7 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra perdeu 9 cruzados com esta Mina, uma média diária de -1 cruzado. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 25.752,00 cruzados, sendo necessários 960 quintais de pedra e 648 kg de ferro para executar um total de 4 Upgrades.
Em suma, apenas a Mina 1 dá lucro, as restantes dão prejuízo, com excepção da Mina 5 cujo prejuízo é praticamente nulo. A recuperação em si é um trabalho que irá levar algum tempo até estar concluído, com a participação de vários Conselhos. Lisboa está mal, mas Coimbra não está muito melhor.
A análise continua.
Na semana passada, entre os dias 24 e 30 de Julho, Coimbra lucrou 473,75 cruzados, uma média diária de 70 cruzados. Quanto lucraria com as Minas optimizadas? Nada mais, nada menos, do que 2.776,40 cruzados, uma média diária de 400 cruzados! Por dia, Coimbra não ganha 330 cruzados que poderia ganhar com as Minas optimizadas.
Creio que nesta altura a maioria se está a interrogar sobre a sustentabilidade financeira de Coimbra. Bom, não é um caso semelhante ao de Lisboa, que as Minas sozinhas cobrem as despesas automáticas todas. Em termos de despesas automáticas, Coimbra gasta os mesmos 400 (valor máximo) cruzados que Lisboa em refeições e gasta ainda 350 cruzados em corrupção e esbanjamento, menos 100 cruzados que Lisboa, tendo em conta que o cálculo é feito de 50 cruzados por povoação. O factor que explica esta diferença é precisamente o número de mineiros que é directamente influenciado pela população. Lisboa tem mais 300 habitantes do que Coimbra. Coimbra tem, em média, 120 mineiros por dia. Já Lisboa tem, em média, 180 mineiros por dia. É, sem sombra de dúvida, uma diferença colossal.
No entanto, e apesar da diferença de mineiros, Coimbra dispõe de um "desconto" de 100 cruzados na despesa de corrupção de esbanjamento, por ter menos 2 povoações que Lisboa, e ainda poderia cortar mais nessa despesa com o encerramento de cidades (no mínimo, 50 cruzados). Uma outra opção a ter em conta é precisamente a redução da despesa com banquetes: a compra de alimentos baratos pode permitir uma redução dessa despesa de até 100 cruzados. Feitas as contas, as Minas, com os mineiros que há, poderiam cobrir 60% da despesa. Os restantes 40% teriam de ser cobertos com lucros da venda de animais e outras fontes de rendimento a critério da criatividade dos eleitos. Claro que um aumento do número de mineiros permitiria um aumento dos lucros das Minas.
Estas inevitáveis comparações entre Coimbra e Lisboa remetem-nos para uma outra questão: Quantos Condados somos capazes de sustentar? Será um tema a analisar no futuro.
Passemos agora ao momento mais esperado: Quanto custaria o processo de optimização das Minas? No total, custaria 101.068,00 cruzados. Um total de 3.658 quintais de pedra e 2.624 kg de ferro para efectuar 20 Upgrades.
Mina 1, de Ouro, entre Aveiro e Viseu (nível 4). Foi a Mina com maior afluência durante o período em análise, com 271 mineiros. Possui uma média diária de 38 mineiros. Esta Mina produziu 12.804,75 cruzados, uma média diária de 1.829,25 cruzados, e gastou 258 quintais de pedra e 220 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 37 quintais de pedra e 31 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra ganhou 947,75 cruzados com esta Mina, uma média diária de 135 cruzados. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 49.464,00 cruzados, sendo necessários 1.758 quintais de pedra e 1.308 kg de ferro para executar um total de 6 Upgrades.
Mina 2, de Ferro, entre Lamego e Viseu (nível 8). Foi a segunda Mina com menor afluência durante o período em análise, com 107 mineiros. Possui uma média diária de 15 mineiros. Esta Mina produziu 143 kg de ferro, uma média diária de 20 kg de ferro, e gastou 43 quintais de pedra e 34 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 6 quintais de pedra e 5 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra perdeu 136 cruzados com esta Mina, uma média diária de -19 cruzados. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 7.161,00 cruzados, sendo necessários 255 quintais de pedra e 189 kg de ferro para executar um total de 2 Upgrades.
Mina 3, Pedreira, junto à Guarda (nível 5). Foi a Mina com menor afluência durante o período em análise, com 71 mineiros. Possui uma média diária de 10 mineiros. Esta Mina produziu 101 quintais de pedra, uma média diária de 14 quintais de pedra, e gastou 20 quintais de pedra e 16 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 3 quintais de pedra e 2 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra perdeu 235 cruzados com esta Mina, uma média diária de -34 cruzados. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 11.530,00 cruzados, sendo necessários 430 quintais de pedra e 290 kg de ferro para executar um total de 6 Upgrades.
Mina 4, de Ferro, entre Coimbra e Leiria (nível 8). Foi a terceira Mina com maior afluência durante o período em análise, com 151 mineiros. Possui uma média diária de 21 mineiros. Esta Mina produziu 202 kg de ferro, uma média diária de 29 kg de ferro, e gastou 58 quintais de pedra e 45 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 8 quintais de pedra e 6 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra perdeu 94 cruzados com esta Mina, uma média diária de -13 cruzados. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 7.161,00 cruzados, sendo necessários 255 quintais de pedra e 189 kg de ferro para executar um total de 2 Upgrades.
Mina 5, Pedreira, entre Leiria e Alcobaça (nível 7). Foi a segunda Mina com maior afluência durante o período em análise, com 235 mineiros. Possui uma média diária de 33 mineiros. Esta Mina produziu 391 quintais de pedra, uma média diária de 56 quintais de pedra, e gastou 72 quintais de pedra e 50 kg de ferro em manutenções, uma média diária de 10 quintais de pedra e 7 kg de ferro. Contabilizando a produção e a despesa, Coimbra perdeu 9 cruzados com esta Mina, uma média diária de -1 cruzado. Os custos de optimização desta Mina ascendem os 25.752,00 cruzados, sendo necessários 960 quintais de pedra e 648 kg de ferro para executar um total de 4 Upgrades.
Em suma, apenas a Mina 1 dá lucro, as restantes dão prejuízo, com excepção da Mina 5 cujo prejuízo é praticamente nulo. A recuperação em si é um trabalho que irá levar algum tempo até estar concluído, com a participação de vários Conselhos. Lisboa está mal, mas Coimbra não está muito melhor.
A análise continua.
Boas!
ResponderEliminarUm estudo muito interessante acerca da economia do Condado de Coimbra, especificamente, e de Lisboa, de modo mais genérico. Acredito deveras que a optimização permanente, apesar de lenta, das minas deva ser algo planejado e ao qual os conselhos destes dois condados buscam constantemente. Porém, em todo o Reino, nada parece estar na situação ideal. O que levou-me a escrever este comentário foi a percepção das diferentes aspirações entre o Condado do Porto com seus vizinhos. Afinal, por um lado, todos queremos uma economia estável. Mas enquanto Lisboa e Coimbra aspiram a optimização das minas para tal, o Porto, que detém de apenas três minas em excelente estado, aspira possuir mais mineiros.
Lotaria dos Mineiros, Ranking Mineiro, Condecoração para os Mineiros, Eventos. Tudo isso já foi feito ou ainda é feito no Porto. Mas o problema permanece.
A questão é que precisamos de mineiros, acima de tudo. E para tal, precisamos de uma população maior. Temos 200 habitantes activos, aproximadamente, para três minas optimizadas.
Enfim, gostaria inclusive de ver a opinião de Nortadas sobre o assunto. :)
Att.
Vitor Pio.
O número de mineiros é directamente influenciado pelo número de habitantes. Creio que a prioridade do Porto deve ser o aumento da população, não dos mineiros. Se conseguirem aumentar a população, conseguem aumentar os mineiros facilmente.
ResponderEliminarEsse será um tema interessante para abordar aqui, talvez ainda esta semana. Agradeço o comentário e a sugestão!
Ora, mas é natural deduzir que quando digo que precisamos de mineiros, implico no aumento populacional.
ResponderEliminarPessoalmente tenho um projecto de aumento populacional puramente HRP ao qual pretendo envolver o Conselho do Porto e talvez o MANM, caso o Conselho não se disponha a ajudar.
A questão é que, ainda que com mais possibilidade, não serão todos os novos jogadores que nascerão no Porto. O que quero dizer é que não há como controlar onde se nasce, apesar de podermos nos dedicar a uma divulgação maior dOs Reinos em lugares apropriados e cuja divulgação renderá frutos a longo prazo, principalmente.
E aumento populacional não é algo aparentemente tão concreto quanto a optimização das minas, por exemplo. É algo que envolve mais componentes, significa nós fazermos o papel da Celsius.
Boas. :D
Vitor Pio.
Quando falei em aumento da população, não me estava a referir apenas à natalidade.
ResponderEliminarAs Cidades com maior população têm taxas de natalidade iguais ou piores do que as Cidades com menor população. O que as distingue verdadeiramente é o saldo migratório.
Esse sim é o grande problema das minas...
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